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Pessoas
diferentes: histórias, experiências, identidade, CPF, sabores e outros...
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Maturidade:
pessoa ou pessoas que tem “capacidade” de caminhar com as próprias pernas, mas,
pedindo ajuda ao irmão que caminha junto comigo, contigo, ou seja, deverá
acontecer a reciprocidade do EU + TU = NÓS e/ou SER + MÃO = SERMÃO.
Sabendo cada um
de nós, que, somos pessoas diferentes e que precisamos do outro para caminhar
comigo, conosco, é necessário que aconteça no cotidiano da comunidade o PERDÃO. E este perdão deverá ser
verdadeiro, em que, eu, não espere pelo outro para dar o primeiro passo, mas,
que EU seja o primeiro a colaborar
neste sentido. Não podemos falar do amor de Deus para as pessoas se não vivemos
este amor ou não experimentamos o AMOR =
PERDÃO.
É
importante que cada um, busque diariamente perceber e sentir, que, a comunidade
é o lugar do encontro, de partilha, do projeto de vida, em que, eu mostro para
o outro minhas fragilidades e dificuldades, pois, estamos aqui para crescer e
ajudar no processo de amadurecimento que somos chamados a viver e experimentar
diariamente o perdão, porque futuramente em nome de Deus serão absolvidos
muitos pecados, através de cada um.
Se
o padre formador ou seminarista tem na cabeça que é perfeito, somente terá
frustrações e ressentimentos, porque somos humanos e enquanto existir a
humanidade haverá a fragilidade. “quem não tiver pecado atire a primeira pedra”[2].
Não se pode viver ou construir uma comunidade sem experimentar o perdão, a
misericórdia de Deus. Perdoar é fácil?
Por que guardamos tantas sujeiras dentro de nós? Se temos a plena
consciência que somos chamados a estar com e na GRAÇA DE DEUS. Como você sentiria se Deus hoje fechasse as
portas para você? Não pediria a Ele uma chance? Faça ao outro aquilo que
você gostaria que Deus fizesse com você, com minha comunidade. A melhor coisa
na comunidade é perceber que o perdão é o coração da vida da comunidade, assim
como a Capela é o coração da Casa e a Vida de Oração é o Alimento do cristão.
Quem
perde algo fica satisfeito? Penso que não. Ao encontrar o objeto diz: encontrei
o que estava perdido, ou dar aquele grito: achei!.
Assim, é, o Perdão. Quem está ferido, magoado deseja ser curado e implora que
sua culpa, fragilidade seja reconhecida, ou pelo menos, olhem para mim, me
escutem. O perdão deve acontecer diariamente, mas, muitas vezes o orgulho toma
conta do meu ser, do nosso ser. Por
muitas vezes e de muitos modos nós impedimos Deus entrar em nossa casa, em
nossa(s) vida(s) ou porque não em muitos lugares.
Meus
filhos, enquanto o mal permanecer escondido, ele destrói e fragmenta a
comunidade. Por isso, é, e se faz necessário a busca do perdão diário, viver(em)
reconciliado(s), porque se colocamos em prática esta palavra, nós permitimos e
deixamos Deus ser Deus em nós e assim nos revestimos da grande Graça para
combater o mal que muitas vezes o homem deixa impregnado em seu corpo. Por acaso não sabes que nosso Corpo é
templo do Espírito Santo[3]?
Siga meu conselho: leia a Bíblia.
Conviver
com o outro é tão chato, mas tão chato que ficamos irritados, mas, a causa de
tudo isto, é porque, o outro me faz enxergar em mim aquilo que eu não
desejaria. Acontece que, quando eu moro na minha ilha eu sou bom, eu sei amar,
eu sei me comunicar com os outros, mas, cada um bem distante de mim, ou seja,
eu sou nota dez. Você já parou para pensar: o que os outros pensam de mim? Será aquilo que eu penso? Quer
saber? Conviva que terá a resposta. Conviver com o outro é entrar em um
mundo que é do outro, mas, que me pertence, o qual eu faço parte dele, porque
descubro novidades, descubro as lojas que há dentro deste mundo real,
imaginário, etc. Ei! Você mesmo (nome) já, parou para pensar nos monstros que
está ou estão escondidos dentro de nós? Não! Tire a máscara que verá. Jesus de
Nazaré olha para Zaqueu e faz o convite: hoje quero estar contigo[4]. O
perdão acontece nesta vida, aqui acontece um grande milagre: da Misericórdia
para a misericórdia. Zaqueu diz: Senhor, hoje eu vou devolver tudo aquilo que
não me pertence, se eu roubei devolverei muito mais. Amadeo Cencini vai dizer: “Há quem erra e quem perdoa, quem tem
dificuldade de perdoar e quem não se deixa perdoar ou se aborrece porque
existem os misericordiosos; cada um de nós ora é o filho pródigo, ora o irmão
mais velho, ora talvez raramente o pai que perdoa”[5].
Que papel você exerce? Para uma boa
reflexão a partir do texto[6],
aponto umas perguntas que nos ajudarão em nossa intimidade pessoal e comunitária.
REFLETIR
2.
Perdoar é fácil?
3.
O que impede você dar o primeiro passo?
4.
Como sentiria se Deus não te desse mais
uma chance?
5.
Na parábola do filho pródigo que papel
você exerce?
6.
O que você faria se hoje fosse seu
último dia de vida?
7.
O que gostaria de fazer hoje para apagar
de sua memória situações que impedem de você amar os irmãos de comunidade?
8.
Você merece uma chance? E os outros?
9.
Você sabe que uma boa revisão de vida te
fará bem?
10. O
perdão é: gesto gratuito, gesto humilde, um novo estilo de vida, perdão é
sinceridade. Vire a página e escreva uma nova história de vida.
11. Escreva
a Deus o que gostaria que Ele fizesse hoje para você. Não esqueça de também
colaborar.
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